Poesias de Flavio Cuervo
PÁGINA REFERENTE AOS TRABALHOS LITERÁRIOS DO ESCRITOR FLAVIO CUERVO.
31 de julho de 2025
2 de agosto de 2020
Big Bang
Expor as fronteiras da percepção
Endoidecer os olhos ligados
Reverter o mundo em você
Flash Rápido Brilho Pensamento
Ao alto e avante!
Atos trêmulos.
Em busca do pico.
Da montanha cibernética.
Equilíbrio por um triz.
Ângulos tortos de uma visão exata.
Alimento perceptível da sanidade máxima.
Esporte maluco de se expandir.
As voltas da alienação.
Da nova percepção.
Do silêncio inteligente.
Que encobre o devaneio berrante.
Girar
Girar
Pirar
Explodir como o Big Bang!!!!!!!
Bum!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
28 de agosto de 2019
Mulher cidadã consciente.
Na sexta ela dança
No sábado, baile.
Domingo, pagode.
Segunda, ela dorme...
Após o trabalho que nunca faltou...
Flávio Cuervo
31 de março de 2019
Ayrton
Ayrton
morreu jovem.
Ídolo.
Amante.
Sonhador.
Ayrton
era a obstinação e o amor!
E sempre veloz, veloz e veloz.
Talvez seja esta a explicação por ter partido cedo.
Senna
não era só o Rei de Mônaco.
Mas também do Brasil, do Japão, do povo!
E de todos que acreditavam e voavam com ele...
Eu era apenas um menino inquietado com a velocidade.
Velocidade e sonho.
Realidade de vida e morte.
Ayrton
era irmão.
Que trazia na bagagem um pouco do mundo.
E o mundo o viu como algo sobrenatural.
Todos que fazem o impossível são tratados assim.
Ser/estar o melhor!
Colher o impossível!
Bom-dia melhor não havia!
Choro e risos no pódio.
Ultrapassagens e milésimos de superação.
Aos que não viram
Os documentos.
Aos que viram,
A herança da memória
De ter vivido o melhor de todos os tempos.
Flavio Cuervo.
01/05/2017
Flávio Cuervo
17 de agosto de 2018
Pulchra Ficus Ficou
Ficou
Pulchra Ficus
Na memória dos viventes.
Seu esqueleto
Exposto
Troféu da morte.
Ficus
E novos tempos
A mão que planta, mata.
Sepulcro de pulchra
Ficou
No concreto cinza
Acabou.
Choram os noivos
Chora o bebê do batizado
Choram os pássaros.
As beatas.
Os bêbados.
São Sebastião.
Choram.
Flavio Cuervo
16/08/2018
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